Na hora da dispensação do medicamento no balcão de farmácia é muito importante que o profissional farmacêutico conhece todas as formas farmacêuticas, além de saber suas abreviações para poder interpretar a prescrição médica e orientar o paciente de forma adequada.
Porém existem muitas formas farmacêuticas e vias de administração, pensando nisso trouxemos nesse artigo a lista completa com todas as formas farmacêuticas, conceitos e suas abreviações para que você possa consultar quando necessário.
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O que você quer ler primeiro?
O que é forma farmacêutica?
De forma resumida a forma farmacêutica é como o medicamento é apresentado para sua ingestão, podendo ser de várias formas e estados (líquido, sólido, gasoso).
Tipos de formas farmacêuticas
- sólido (comprimidos, cápsulas, drágeas, pastilhas e supositórios);
- semissólida (pomadas, géis e cremes);
- líquido (xaropes, gotas, soluções nasais, oftálmicas e injetáveis);
- gasosa (sprays, aerossóis).
Por que existem tantas formas farmacêuticas?
É bem mais fácil convencer uma criança a tomar um líquido do que engolir uma cápsula, não é mesmo?
Os laboratórios desenvolveram e continuam desenvolvendo diversas formas farmacêuticas, ou seja, a forma física dos medicamentos. Podemos encontrar na farmácia um mesmo medicamento nas formas sólida, semissólida ou líquida, e nem por isso sua atuação no organismo será diferente.
Todas essas formas farmacêuticas possuem indicações para determinados pacientes de diferentes faixas etária e condições de saúde. Além disso, a via de administração, isto é, a forma de entrada do medicamento no organismo, dependerá da escolha da forma farmacêutica.
Via de administração das formas farmacêuticas
As formas farmacêuticas podem ser administradas pelas vias:
- bucal (BUC);
- capilar (CAPI);
- dermatológica (DERM);
- epidural (EPI);
- inalatória (INAL);
- inalatória por visa nasal (INAL NAS);
- inalatória por via oral (INAL OR);
- intra-arterial (IAR);
- intra-articular (IA);
- intradérmica (ID);
- intramuscular (IM);
- intratecal (IT);
- intrauterina (IU);
- intravenosa (IV);
- irrigação (IRR);
- nasal (NAS);
- oftálmica (OFT);
- oral (OR);
- otológica (OTO);
- retal (RET);
- subcutânea (SC);
- sublingual (SUBL);
- transdérmica (TRANSD);
- uretral (URET);
- vaginal (VAG);
Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, sendo indicadas para cada situação em específico. Por exemplo: um paciente que tenha medo de agulha, poderá apresentar dificuldade para tomar uma injeção, neste caso pode ser substituído por outra via de administração. No entanto, o efeito pode não ser tão rápido.
Vale ressaltar que a escolha da forma farmacêutica e sua via de administração, é exclusiva do médico. Os farmacêuticos também podem orientar o paciente, mas somente nos casos em que não há indicação na receita.
Uma forma farmacêutica é melhor do que outra forma farmacêutica?
Seja qual for a escolha da forma farmacêutica ou via de administração, todo o medicamento passa pelo mesmo processo no organismo:
- absorção;
- distribuição;
- biotransformação; e
- eliminação.
A absorção acontece quando o medicamento é ingerido e atinge a corrente sanguínea. Após esse primeiro processo, o medicamento é distribuído no organismo e chega no órgão ou tecido que irá agir.
Quando seu efeito termina, esse medicamento precisa ser metabolizado pelo processo de biotransformação, que consiste em preparar a substância que não pertence ao organismo, para sua eliminação, que pode ser através do intestino ou dos rins.
Lista completa das formas farmacêuticas
Abaixo listamos todas as formas farmacêuticos com suas respectivas abreviações e conceitos. Para consultar uma forma farmacêutica específica utilize as teclas de atalho CRTL+F para habilitar a caixa de busca. Em seguida digite o nome da forma farmacêutica e pressione a tecla Enter para localizar.
Formas farmacêuticas sólidas
Forma farmacêutica sólida | Abreviação | Conceito |
Adesivo | ADES | sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade constante, por um período de tempo prolongado. |
Anel | ANEL | forma farmacêutica circular sólida destinada à liberação do princípio ativo a uma velocidade constante, por um período de tempo prolongado. |
Barra | BAR | forma farmacêutica sólida no formato de um retângulo, contendo um ou mais princípios ativos. |
Bastão | BAST | forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos, de formato longo e fino, frequentemente de forma cilíndrica e que dissolve ou funde na temperatura do corpo |
Cápsula | CAP | forma farmacêutica sólida na qual o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou os excipientes estão contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de amido ou de outras substâncias. |
Cápsula Dura | CAP DURA | cápsula que consiste de duas seções cilíndricas pré-fabricadas (corpo e tampa) que se encaixam e cujas extremidades são arredondadas. É tipicamente preenchida com princípio(s) ativo(s) e excipientes na forma sólida. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de outras substâncias. |
Cápsula Dura de Liberação Prolongada | CAP DURA LIB PROL | cápsula que consiste de duas seções cilíndricas pré-fabricadas (corpo e tampa) que se encaixam e cujas extremidades são arredondadas. É tipicamente preenchida com princípio(s) ativo(s) e excipientes na forma sólida. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de outras substâncias. |
Cápsula Dura de Liberação Retardada | CAP DURA LIB RETARD | cápsula que consiste de duas seções cilíndricas pré-fabricadas (corpo e tampa) que se encaixam e cujas extremidades são arredondadas. É tipicamente preenchida com princípio(s) ativo(s) e excipientes na forma sólida. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de outras substâncias. |
Cápsula Mole | CAP MOLE | cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de vários formatos, mais maleável do que o das cápsulas duras. Normalmente é preenchida com conteúdos líquidos ou semissólidos, mas pode ser preenchida também com pós e outros sólidos secos. |
Cápsula Mole de Liberação Prolongada | CAP MOLE LIB PROL | cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de vários formatos, mais maleável do que o das cápsulas duras. Normalmente é preenchida com conteúdos líquidos ou semi-sólidos, mas pode ser preenchida também com pós e outros sólidos secos. |
Cápsula Mole de Liberação Retardada | CAP MOLE LIB RETARD | cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de vários formatos, mais maleável do que o das cápsulas duras. Normalmente é preenchida com conteúdos líquidos ou semi-sólidos, mas pode ser preenchida também com pós e outros sólidos secos. |
Comprimido | COMP | comprimido sem revestimento. Os excipientes usados não são destinados especificamente a modificar a liberação do(s) princípio(s) ativo(s) nos fluidos digestivos. |
Comprimido de Liberação Modificada | COM LIB MOD | comprimido que tem liberação modificada. Deve ser classificado como de liberação modificada apenas quando as classificações “liberação retardada” e “liberação prolongada” são forem adequadas. |
Comprimido de Liberação Prolongada | COM LIB PROL | comprimido cujos excipientes são destinados especificamente a modificar a liberação do princípio ativo nos fluidos digestivos. |
Comprimido Efervescente | COM EFEV | comprimido contendo, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o comprimido é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração. |
Comprimido Mastigável | COM MAST | comprimido formulado para que possa ser mastigado, produzindo um sabor residual agradável na cavidade oral. |
Comprimido Orodispersível | COM ORODISP | comprimido que desintegra ou dissolve rapidamente quando colocado sobre a língua. |
Comprimido para Colutório | COM COLUT | comprimido que deve ser dissolvido em água para a preparação do colutório, que é um líquido destinado ao enxágue bucal com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido. |
Comprimido para Solução | COM SOL | comprimido destinado a ser dissolvido na água antes da administração. A solução produzida pode ser levemente turva devido aos excipientes utilizados na fabricação do comprimido. |
Comprimido para Suspensão | COM SUS | comprimido que, quando em contato com um líquido, rapidamente produz uma dispersão homogênea suspensão). É destinado a ser disperso antes da administração. |
Comprimido Revestido | COM REV | comprimido que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a proteger o fármaco do ar ou umidade, para fármacos com odor e sabor desagradáveis, para melhorar a aparência dos comprimidos ou para alguma outra propriedade que não seja a de alterar a velocidade ou extensão da liberação do princípio ativo. |
Comprimido Revestido de Liberação Prolongada | COM VER LIB PROL | comprimido que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação do(s) princípio(s) ativo(s). |
Comprimido Revestido de Liberação Retardada | COM RE LIB RETARD | comprimido que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação do(s) princípio(s) ativo(s), apresentando uma liberação retardada do(s) princípio(s) ativo(s). |
Dispositivo Intrauterino | DIU | sistema para ser inserido no útero para prevenir a concepção efetiva a partir da liberação do princípio ativo a uma velocidade constante, por um período de tempo prolongado. |
Filme | FIL | forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina e alongada, contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes. |
Glóbulo | GLOB | forma farmacêutica sólida que se apresenta sob a forma de pequenas esferas constituídas de sacarose ou de mistura de sacarose e lactose, impregnadas pela potência desejada e com álcool acima de 70%. |
Goma de Mascar | GOMA | forma farmacêutica sólida de dose única contendo um ou mais princípios ativos, que consiste de material plástico insolúvel, doce e saboroso. Quando mastigada, libera o princípio ativo na cavidade oral. Destinada à administração pela boca. Não deve ser deglutida. |
Granulado | GRAN | forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes. Consiste de agregados sólidos e secos de volumes uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio. |
Granulado Efervescente | GRAN EFEV | granulado contendo, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o granulado é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração. |
Granulado para Solução | GRAN SOL | granulado destinado a ser dissolvido na água antes da administração. A solução produzida pode ser levemente leitosa devido aos excipientes utilizados na fabricação dos granulados. |
Granulado para Suspensão | GRAN SUS | granulado que, quando em contato com um líquido, rapidamente produz uma dispersão homogênea (suspensão). É destinado a ser disperso antes da administração. |
Granulado Revestido | GRAN VER | granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a proteger o fármaco do ar ou umidade, para fármacos com odor e sabor desagradáveis, para melhorar a aparência dos granulados ou para alguma outra propriedade que não seja a de alterar a velocidade ou extensão da liberação do princípio ativo. |
Granulado Revestido de Liberação Prolongada | GRAN VER LIB PROL | granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação dos princípios ativos. Vide definição de liberação prolongada. |
Granulado Revestido de Liberação Retardada | GRAN VER LIV RETARD | granulado que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação dos princípios ativos, apresentando uma liberação retardada do princípio ativo. |
Implante | IMPL | forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais princípios ativos e de tamanho e formato adequados para ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s) princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de tempo. É administrado por meio de um injetor especial adequado ou por incisão cirúrgica. |
Pastilha | PAS | forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente em uma base adocicada e com sabor agradável. É utilizada para dissolução ou desintegração lenta na boca. Pode ser preparada por moldagem ou por compressão. |
Pastilha Dura | PAS DURA | pastilha rígida para ser dissolvida lentamente. |
Pastilha Gamosa | PAS GOM | pastilha flexível e macia de misturas contendo polímeros sintéticos ou naturais. |
Pó | PO | forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula reduzido, com ou sem excipientes. |
Pó Aerossol | PO AER | pó embalado sob pressão contendo um gás propelente e ingredientes terapeuticamente ativos que são liberados após a ativação de um sistema apropriado de válvulas. |
Pó Efervescente | PO EFEV | pó contendo, em adição ao(s) ingrediente(s) ativo(s), substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o pó é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração. |
Pó Liofilizado para Solução Injetável | PO LIOF SOL INJ | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma solução. Preparado por liofilização, um processo que envolve a remoção de água dos produtos pelo congelamento a pressões extremamente baixas. |
Pó Liofilizado para Suspensão Injetável | PO LIOF SUS INJ | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma suspensão. Preparado por liofilização, um processo que envolve a remoção de água dos produtos pelo congelamento a pressões extremamente baixas. |
Pó Liofilizado para Suspensão Injetável de Liberação Prolongada | PO LIOF SUS INJ LIB PROL | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma suspensão. Preparado por liofilização, um processo que envolve a remoção de água dos produtos pelo congelamento a pressões extremamente baixas. |
Pó para Colutório | PO COLUT | pó que deve ser dissolvido em água antes do uso para o preparo do colutório, que é um líquido destinado ao enxágue bucal com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido. |
Pó para Solução | PO SOL | pó destinado a ser reconstituído para formar uma solução |
Pó para Solução Injetável | PO SOL INJ | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma solução. |
Pó para Solução para Infusão | PO SOL INFUS | pó estéril destinado à reconstituição para formar uma solução para uso por infusão. Essa solução é normalmente isotônica com o sangue e utilizada principalmente para administração em grande volume. |
Pó para Suspensão | PO SUS | pó destinado a ser reconstituído para formar uma suspensão. |
Pó para Suspensão Injetável | PO SUS INJ | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma suspensão. |
Pó para Suspensão Injetável de Liberação Prolongada | PO SUS INJ LIB PROL | pó estéril destinado à adição subsequente de líquido para formar uma suspensão. |
Rasura | RAS | droga vegetal seca e seccionada, de granulometria definida, com diâmetro acima de 0,315 mm, destinada a preparações extemporâneas como infusos ou decoctos. |
Sabonete | SAB | forma farmacêutica sólida com forma variável dependendo do molde de obtenção, derivada da ação de uma solução de álcali em gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal. Destinado à aplicação na superfície cutânea. |
Supositório | SUP | forma farmacêutica sólida de vários tamanhos e formatos, adaptada para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano, contendo um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos numa base adequada. Os supositórios fundem-se, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. |
Óvulo | OVL | forma farmacêutica sólida de dose única que pode ter vários formatos, mas que é usualmente ovóide. Contém um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada. Adaptado para introdução no orifício vaginal, fundem-se, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. |
Tablete | TABLE | forma farmacêutica sólida preparada a partir de uma massa feita com solução hidroalcoólica, o(s) princípio(s) ativo(s) e lactose, ou da própria trituração umedecida em solução hidroalcoólica. É moldado em tableteiros e é frágil e quebradiço. |
Formas farmacêuticas semissólida
Forma farmacêutica semissólida | Abreviação | Conceito |
Creme | CREM | forma farmacêutica semissólida que consiste de uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizado normalmente para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas. |
Emplasmo | EMPL | forma farmacêutica semissólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratolítico. |
Gel | GEL | forma farmacêutica semissólida com um ou mais princípios ativos, que contém um agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas. |
Pomada | POM | forma farmacêutica semissólida para aplicação na pele ou nas membranas mucosas, que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada. |
Pasta | PAST | pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão (pelo menos 25%). |
Formas farmacêuticas líquidas
Forma farmacêutica líquidas | Abreviação | Conceito |
Emulsão | EMU | forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada através de um ou mais agentes emulsificantes. |
Emulsão Aerossol | EMU AER | emulsão embalada sob pressão, contendo um gás propelente e ingrediente(s) terapeuticamente ativo(s) que são liberados após a ativação de um sistema apropriado de válvulas. |
Emulsão Gotas | EMU GOT | emulsão destinada à administração na forma de gotas. |
Emulsão Injetável | EMU INJ | emulsão estéril destinada à administração por injeção. |
Emulsão para Infusão | EMU INFUS | emulsão estéril com água como a fase contínua, normalmente isotônica com o sangue e utilizada principalmente para administração em grande volume. |
Emulsão Spray | EMU SPR | emulsão administrada na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor. |
Esmalte | ESM | solução, contendo um ou mais princípios ativos, para aplicação nas unhas. Forma uma película que não sai com água. |
Espuma | ESP | forma farmacêutica que consiste de um grande volume de gás disperso em um líquido, geralmente contendo uma ou mais substâncias ativas. É formada pela ação de um propelente, podendo haver também outros excipientes. |
Líquido | LIQ | forma farmacêutica que consiste de uma substância química pura no estado líquido. |
Óleo | OLE | líquido gorduroso solúvel em éter e insolúvel em água. |
Sabonete Líquido | SAB LIQ | solução, contendo um ou mais princípios ativos, para aplicação na superfície cutânea. |
Solução | SOL | forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. |
Colutório | COLUT | solução destinada ao enxágue bucal, com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido. |
Colutório Spray | COLUT SPR | solução destinada ao enxágue bucal, com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Apresentado na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor. |
Elixir | ELX | solução hidroalcoólica de sabor agradável e adocicado, contendo princípio(s) ativo(s) dissolvido(s). |
Solução Aerossol | SOL AER | solução embalada sob pressão, contendo um gás propelente e ingrediente(s) terapeuticamente ativo(s) que são liberados após a ativação de um sistema apropriado de válvulas. |
Solução de Liberação Prolongada | SOL LIB PROL | forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. Vide definição de liberação prolongada. |
Solução Gotas | SOL GOT | solução destinada à administração na forma de gotas. |
Solução Injetável | SOL INJ | solução estéril destinada à administração por injeção. |
Solução para Diluição | SOL DIL | solução apresentada em uma forma mais concentrada e que deve ser diluída antes da administração. |
Solução para Diluição Injetável | SOL DIL INJ | solução estéril apresentada em uma forma concentrada e que deve ser diluída a um volume determinado e com um líquido adequado antes da administração. |
Solução para Diluição para Colutório | SOL DIL COLUT | solução apresentada em uma forma concentrada e que deve ser diluída a um volume determinado e com um líquido adequado, destinada ao enxágue bucal com ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutida. |
Solução para Diluição para Infusão | SOL DIL INFUS | solução estéril apresentada em uma forma concentrada e que deve ser diluída a um volume determinado e com um líquido adequado antes de ser administrada por infusão. Esta solução é normalmente isotônica com o sangue e utilizada principalmente para administração em grande volume. |
Solução para Infusão | SOL INFUS | solução estéril que cumpre todos os requisitos para ser administrada por infusão. Esta solução é normalmente isotônica com o sangue e utilizada principalmente para administração em grande volume. |
Solução para Irrigação | SOL IRR | solução estéril utilizada para irrigação da pele e mucosas. |
Solução Spray | SOL SPR | solução administrada na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor. |
Suspensão | SUS | forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. |
Suspensão Aerossol | SUS AER | suspensão embalada sob pressão, contendo um gás propelente e ingredientes terapeuticamente ativos que são liberados após a ativação de um sistema apropriado de válvulas. |
Suspensão de Liberação Prolongada | SUS LIB PROL | forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. |
Suspensão de Liberação Retardada | SUS LIB RETARD | forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. |
Suspensão Gotas | SUS GOT | suspensão destinada à administração na forma de gotas. |
Suspensão Injetável | SUS INJ | suspensão estéril destinada à administração por injeção. |
Suspensão Injetável de Liberação Prolongada | SUS INJ LIB PROL | suspensão estéril destinada à administração por injeção. |
Suspensão Spray | SUS SPR | suspensão administrada na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor. |
Xampu | XAMP | solução ou suspensão, contendo um ou mais princípios ativos, para aplicação na superfície do couro cabeludo. |
Xarope | XPE | forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes. |
Formas farmacêuticas gasosa
Forma farmacêutica gasosa | Abreviação | Conceito |
Gás | GAS | preparação gasosa utilizada com fins medicinais. |
Conclusão
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